José Rezende Jr. é tão discreto quanto consegue, mas ganhar prêmio Jabuti, o mais importante da literatura brasileira, ter livros reconhecidos e ser convidado para mesas-redondas, debates, entrevistas faz parte das atribulações de um escritor e ele não foge à luta. Inclusive quando enfrentou com interesse a curiosidade voraz dos jovens alunos de Texto Jornalístico que o entrevistaram para esta edição da revista Rasura, que está, modéstia para quê?, bastante caprichada. Além das muitas perguntas para a entrevista, foi preciso apurar reportagens, o carro-chefe das edições da revista, e aí os alunos também não deixaram por menos.
Por exemplo, a repórter Giovanna Neres foi investigar como o pessoal da arquitetura desenvolve um projeto de extensão vinculado ao Zoológico, voltado para requalificação ambiental e sustentabilidade. João Zamora conta pormenores a respeito do biofiltro desenvolvido pelo pessoal da biologia para lidar com resíduos químicos, feito à base de cânhamo. Parys Muniz investiga os pormenores de um projeto de Libras, a linguagem de sinais, voltado em particular para o pessoal da saúde, de modo que possam prestar atendimento mais qualificado. Walkyria Lagaci encontra as mulheres das relações internacionais que por se sentirem discriminadas lançaram um projeto de extensão que procura enfrentar o problema, o Marias (leiam a reportagem e entenderão o nome). Também como projeto de extensão, Yandra Martins recupera a história dos prêmios ganhos com um projeto de sucesso no combate a doenças infecciosas. Material variado, dinâmico, que deixa claro sobretudo que com interesse e cuidado, cada pormenor do conhecimento pode ser mostrado de forma competente.
A tudo isso se soma a crônica de Joana Truká, que conta como aprendeu a ler e o modo com que isso lhe abriu uma série de perspectivas diferentes para a vida inteira.
Edição caprichada, portanto, para que vocês, leitores, possam conferir se é mesmo tudo isso.
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